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Combate à violência de gênero e perspectivas de segurança da mulher.



A literatura sobre violência contra as mulheres tem suas origens no início dos anos 80,constituindo uma das principais áreas temáticas dos estudos feministas no Brasil. Esses estudos são fruto das mudanças sociais e políticas no país, acompanhando o desenvolvimento do movimento de mulheres e o processo de redemocratizarão. Nessa época, um dos principais objetivos do movimento é dar visibilidade à violência contra as mulheres e combatê-la mediante intervenções sociais, psicológicas e jurídicas. Uma de suas conquistas mais importantes são as delegacias da mulher, as quais ainda hoje se constituem na principal política pública de combate à violência contra as mulheres e à impunidade.

Durante muito tempo, a violência foi considerada um problema do mundo privado, da família, das relações afetivas. Há quase 30 anos, o movimento de mulheres no Brasil tem trazido essa questão para o espaço público, como um tema político, que deve ser tratado pelas políticas públicas. Foi a partir dessa ação do movimento que ficou conhecida a frase “o silêncio é cúmplice da violência”. Hoje, já cresceu muito o número de denúncias, mas sabemos que ainda é difícil denunciar. Diante da violência, os sentimentos das mulheres são de vergonha, humilhação, e muitas vezes, medo. Por isso, é muito importante encorajar as mulheres a denunciar e buscar apoio o mais cedo possível. Esse apoio pode ser buscado no serviço de saúde, no sindicato, em um grupo de mulheres ou em amigas próximas. Denunciar as situações de violência pelas quais as mulheres passam é fundamental para se conhecer essa realidade e garantir o fi m da impunidade dos agressores. Não apenas procurar as delegacias, mas também tornar pública.

http://www.fag.edu.br/professores/gspreussler/Direitos%20Humanos/Viol%EAncia%20de%20G%EAnero.pdf
http://www.sof.org.br/mullheresemluta/cartilha.pdf